domingo, 6 de setembro de 2009

Dia suave

Você estava viva! Tão viva e sã neste momento em que fui me aproximando. Não via horas, nem dias e nem espaço-tempo. Seu corpo sereno e limpo ali estacionado, sorrindo talvez pela minha loucura. Um dia não seria uma noite se não fosse a transição entre o que é certo e errado, o sol e a lua, compreende? Talvez e quase certo que não... você é tão cética com as coisas que rodeiam as pessoas insanas que nem percebe o que se passa deste lado de cá. A gravidade com que você me deixou. As faces amigas são incapazes de me fazer sorrir tão singela e maduramente quanto apenas a lembrança do seu perfume natural.